Preparei esse texto para você!
Veja a seguir tudo o que você precisa saber sobre o assunto:
Com a crescente procura por procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos em razão dos melhores resultados estéticos, novas técnicas surgiram, como é o caso da tireoidectomia endoscópica.
Neste post, irei explicar como essa cirurgia funciona, os cuidados necessários no pós-operatório e as possíveis complicações.
O que é Tireoidectomia Endoscópica?
A tireoidectomia endoscópica é um procedimento cirúrgico delicado projetado para remover a glândula tireoide.
Esta glândula produz hormônios essenciais para o metabolismo regular do corpo. Quando há problemas na tireoide, como câncer, bócio (aumento anormal da glândula) ou hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos), a remoção cirúrgica pode ser necessária para tratar a condição.
Como é realizada?
Na Tireoidectomia Endoscópica, o cirurgião de cabeça e pescoço utiliza um endoscópio, um dispositivo tubular com uma luz e uma câmera na ponta, para visualizar o interior do pescoço em um monitor.
Isso elimina a necessidade de fazer uma incisão no pescoço, como seria feito em procedimentos cirúrgicos tradicionais. Em vez disso, são feitas pequenas incisões na área do pescoço ou até mesmo dentro da boca (conhecida como acesso transoral ou transvestibular) para inserir o endoscópio e outras ferramentas cirúrgicas.
O uso do endoscópio permite que os cirurgiões vejam claramente as estruturas anatômicas em tempo real, facilitando a remoção precisa da tireoide. Esta técnica é considerada minimamente invasiva em comparação com cirurgias tradicionais, o que geralmente resulta em uma recuperação mais rápida, menos dor pós-operatória e cicatrizes menores.
Quando é indicada?
No caso da tireoidectomia, as principais indicações são: diagnóstico ou suspeita de câncer de tireoide, bócio volumoso, hipertireoidismo ou outras condições que provoquem compressão e desconforto nesta glândula.
Quando há um quadro de câncer, a tireoidectomia é a alternativa mais eficaz para a cura do paciente. Em algumas situações, o ultrassom e a punção da tireoide não são capazes de confirmar o diagnóstico de malignidade do nódulo, sendo possível apenas pela cirurgia.
Ainda, mesmo que o bócio seja uma doença benigna, a remoção da tireoide pode acabar com sintomas desagradáveis, tais como, dificuldade para engolir ou respirar e engasgos frequentes.
Quando o paciente sofre com o hipertireoidismo, o padrão ouro é o uso de inibidores do hormônio da tireoide. Porém, quando não são suficientes, a retirada da glândula pode ser indicada.
Entretanto, é importante esclarecer que nem todos estão aptos à tireoidectomia endoscópica. Os pacientes com glândulas de grande volume ou que possuem anatomia desfavorável, estão mais propensos a realizar a cirurgia tradicional.
Quais são as possíveis complicações?
Apesar de raras, todos os pacientes estão sujeitos aos riscos das complicações cirúrgicas, independentemente da via de acesso. Entre as mais comuns estão: hipoparatireoidismo, acúmulo de sangue (hematoma), alterações na voz e paralisia de prega vocal.
SAIBA MAIS
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