Entenda como essas abordagens vêm revolucionando o tratamento contra o câncer
Quando falamos em tratamento de câncer, a maioria das pessoas ainda pensa imediatamente em quimioterapia ou radioterapia. No entanto, nas últimas décadas, a medicina evoluiu muito — e hoje já contamos com abordagens modernas e mais precisas, como a terapia-alvo e a imunoterapia.
Esses tratamentos estão transformando a forma como lidamos com diversos tipos de câncer, inclusive os que afetam a região da cabeça e pescoço. Mas o que exatamente são essas terapias? E por que elas representam um avanço tão importante?
O que é a terapia-alvo?
A terapia-alvo é um tipo de tratamento que atua diretamente em alterações específicas das células cancerígenas, poupando as células saudáveis.
Enquanto a quimioterapia age de forma generalizada, matando células que se multiplicam rapidamente (incluindo células boas do organismo), a terapia-alvo identifica e ataca pontos específicos do tumor, como proteínas ou receptores alterados.
É como se fosse um “míssil inteligente” que vai direto ao alvo, reduzindo os danos colaterais.
Essa abordagem já é utilizada em vários tipos de câncer, como os de pulmão, mama, tireoide e, em alguns casos, nos tumores de cabeça e pescoço — especialmente quando há mutações genéticas específicas que podem ser bloqueadas.
E o que é a imunoterapia?
A imunoterapia, por outro lado, tem um objetivo diferente: estimular o próprio sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerígenas.
Células do câncer muitas vezes “enganam” o sistema imune, impedindo que ele as ataque. A imunoterapia age desbloqueando esse sistema de defesa, permitindo que o corpo volte a identificar e eliminar as células doentes.
É como reforçar o exército interno do paciente para que ele lute contra o tumor com mais eficácia.
Essa terapia já é usada com sucesso em cânceres como o de pulmão, melanoma e também em alguns casos de câncer de cabeça e pescoço.
Quais as vantagens dessas terapias?
- Tratamentos mais personalizados e específicos
- Menos efeitos colaterais em comparação com a quimioterapia tradicional
- Melhores respostas em alguns tipos de câncer metastático ou resistente
- Nova esperança para pacientes que não respondiam bem aos tratamentos convencionais
Terapia-alvo e imunoterapia substituem a cirurgia?
Não necessariamente. Em muitos casos, o tratamento ideal combina diferentes abordagens: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e/ou imunoterapia — de acordo com o estágio do tumor, localização, perfil do paciente e características moleculares do câncer.
Por isso, o acompanhamento com um especialista em cabeça e pescoço é fundamental. O planejamento do tratamento deve ser feito de forma integrada e individualizada.
A medicina está em constante evolução — e hoje já contamos com armas mais precisas na luta contra o câncer. A terapia-alvo e a imunoterapia representam um avanço real, oferecendo mais qualidade de vida e, em muitos casos, mais tempo de vida para os pacientes.
Se você (ou alguém próximo) está em tratamento oncológico, converse com seu médico sobre essas possibilidades. Em alguns casos, essas terapias já fazem parte do protocolo indicado. Em outros, podem ser alternativas em situações mais avançadas.
O mais importante é saber que você não está sozinho — e que a ciência segue abrindo caminhos.
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