Nunca ouviu falar desse procedimento? Confira esse post que preparei para você!
A laringectomia é, geralmente, a única forma de tratar e remover os tumores malignos que se desenvolvem na laringe. Embora esse procedimento provoque mudanças no corpo e altere o dia a dia do paciente, é possível ter qualidade de vida após sua realização.
Veja abaixo algumas informações importantes sobre essa cirurgia, tal como os casos em que ela é indicada:
O que é?
Trata-se de uma cirurgia para a remoção do tumor maligno que pode se desenvolver na laringe. Para isso, é preciso fazer a remoção parcial ou integral do órgão, variando de acordo com o estágio e a localização da doença.
Se o tumor for de pequenas proporções, a ressecção pode ser parcial. Porém, quando o tumor compromete toda a função da laringe, a laringectomia total é necessária. Após a realização da cirurgia, há uma mudança dos caminhos de condução do ar e de alimentação.
É importante ressaltar que a principal causa do surgimento desse tipo de câncer é o consumo excessivo de produtos derivados do tabaco, como o cigarro e o charuto. Essa patologia é mais comum em homens, apesar de pessoas de ambos os sexos estarem suscetíveis.
Quando a cirurgia é indicada?
A remoção parcial da laringe é indicada nos seguintes casos em que o estadiamento do tumor é classificado de T1 e T2 e alguns T3.
No caso da remoção total, a cirurgia é reservada para tumores com estadiamento T3 ou T4 que não possuem indicação para a laringectomia parcial, com envolvimento extenso das cartilagens ou com extensão para a base da língua.
Como ocorre a cirurgia?
No caso da laringectomia parcial, todo o tumor é removido, mas apenas uma parte do órgão é retirado. O objetivo é deixar o máximo possível de laringe sadia e funcionante, permitindo que o paciente mantenha suas funções de fala e deglutição normais.
Já na cirurgia de remoção total, ela consiste na retirada de toda a caixa de voz ou, dependendo da gravidade, dos linfonodos e tecidos da região. Em seguida, o cirurgião realiza a traqueostomia, que é a abertura de um orifício que será por onde o paciente irá respirar pelo resto da vida.
Nos casos de laringectomia total, os pacientes não perdem suas capacidades de comunicar, mas a sua voz é alterada e deixa de ser laríngea para ser esofágica ou por outros meios com a laringe mecânica. Ademais, a conexão entre garganta e esôfago não é modificada, o que permite que a ingestão de alimentos e líquidos continue sendo realizada normalmente após a cicatrização.
É notável que esse é um procedimento complexo e que afeta a qualidade de vida do paciente, mas também permite que ele sobreviva. Como a remoção total traz mudanças consideráveis para o corpo, o paciente precisa reaprender a se alimentar e a falar.
SAIBA MAIS
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